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“Acho que a gente tem que lutar para se manter na Série B”, afirma Alexi Portela

O ex-presidente do Vitória, Alexi Portela Jr, concedeu entrevista ao radialista Zé Eduardo à Rádio Metrópole, nesta terça-feira (26), onde fez duras críticas a Paulo Carneiro, atual mandatário do clube, e também demonstrou pessimismo em relação ao acesso do Rubro Negro à Série A em 2021.

“O que eu falo aqui, já falei com o presidente. Não traria vários jogadores que ele trouxe, não têm a cara da Série B. Mas é isso que a gente tem, é o que vamos tocar para que a gente possa se manter e possa fazer um trabalho melhor”, disse.

“Ele não disse em sua entrevista que quem manda no futebol é ele? Isso que eu não aceito. Ele entende de futebol sim, mas não é só ele que entende. Está errando muito esse ano. Já falei com ele, mas ele não ouve. Ele tinha que ouvir um pouco mais e fazer não só da cabeça dele. Está errando muito, mas está fazendo contratações que eu não contrataria, está renovando e prorrogando contratos que eu não renovaria. Não vai render e o clube não tem dinheiro”, disse.

Atual vice-presidente da Liga do Nordeste, Alexi criticou o processo democrático do Clube e demonstrou pessimismo, em relação ao retorno Clube à elite do futebol.

“Infelizmente, eu não me canso de falar e sou até repetitivo. A democracia foi um baque muito grande e o Vitória não estava preparado para a democracia. Na época, foram dois presidentes desastrosos que eu apoiei e um você apoiou. Não foram bem. Hoje o Vitória está pagando o preço pelas duas administrações. Não é desculpa, mas é a realidade. O Vitória não tem recurso, apesar de que Paulo, algumas coisas, eu não faria. Acho que o Vitória hoje tem uma folha muito alta para o nível de jogadores que tem. Estou muito preocupado com a continuidade. Subir é muito difícil, acho que a gente tem que lutar para se manter na Série B”,

Portela também criticou das decisões da atual gestão e um ultimato para Paulo Carneiro.

“Eu ir para reunião para ouvir o que vai fazer ou que deixou de fazer, esqueça. Não vou mais. Ou a gente senta para discutir, participar, ou eu estou fora. A gente tem que ter voz e não só ouvir o que ele vai fazer. A maioria das reuniões é o que ele iria tomar de decisões. Temos que participar e vamos ouvir o que ele tem a falar, se quer ajuda ou não. Parte do presidente saber se ele quer ajuda ou não. Quem contrata é ele, é verdade. Agora, tem que acertar. Não pode também errar o tempo todo. Não vou ficar dando amém para os erros dele, de jeito nenhum”, concluiu.

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