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Gratidão a alma do coração: o meu destaque para 4 grandes profissionais

Dizem alguns que a gratidão é alma do coração. Eu entendo que a gratidão é o maior sentimento do ser humano. Lembro que há muitos anos, o saudoso Mário Sérgio, fantástico ponta-esquerda do Vitória, que virou comentarista e morreu no trágico desastre com o avião que levava a delegação da Chapecoense para fazer a primeira partida pela decisão das Copa Sul-Americana, na Colômbia, vai fazer 4 anos em novembro, dizia que esta era uma filosofia do seu sogro, na época, o Dr. Fernando Carneiro, pai de Fernando Jorge Carneiro, conselheiro do Bahia.

Eu não cobro gratidão de ninguém. O que eu não gosto é da ingratidão. Mas cada cabeça é uma sentença, diz o velho dito popular. Quem já me ouviu por todas as rádios onde trabalhei, (e hoje me ouve na Rádio Andaiá FM 97.1 no Programa Andaiá Urgente, das 12 às 14 horas) sabe que sou grato a MUITOS colegas e parceiros, que me apoiaram ao longo da minha carreira.

Mas, como eu não posso aqui citar os nomes de todos, gostaria de fazer um destaque para quatro profissionais da imprensa esportiva da Bahia, que foram fundamentais para o relativo sucesso que consegui no rádio. Sem ordem de importância, vou fazer as citações:

JOSÉ ATAÍDE. O consagrado José Ataíde foi quem me deu a oportunidade para primeiro ler uma resenha esportiva, na Rádio Cruzeiro AM 590, em 1969. E justamente ao lado dele. Anos mais tarde (1988), Zé me deu a oportunidade de ter a minha primeira equipe esportiva na Rádio Cultura AM 1140. Continua sendo meu fraternal AMIGO e também tenho excelente relacionamento com dois dos seus quatro filhos: o Hunfrey e o Jefrey. E o grande Zé continua apresentando o seu Bom Dia Bola, das 5 às 6 horas da manhã, na Rádio Metrópole, FM101.3

MARCO AURÉLIO. Praticamente, começamos juntos na Rádio Excelsior AM 840, em 1970. A sede era na Praça da Sé, Edifício Ruby, quarto andar. Anos depois, Marco me chamou e me incentivou para entrar na área publicitária. Eu dizia que não tinha jeito para vendas e ele insistia comigo dizendo que “no rádio só ganha dinheiro quem vende publicidade” . E ele estava certo. Fora do rádio, Marco administra as suas lojas de material esportivo.

JUAREZ DE OLIVEIRA. No ano de 1982, eu trabalhava na Rádio Excelsior. Um dia recebi uma ligação do Juarez.

– Preciso conversar com você. É um assunto urgente.

E fomos conversar. Ele era o chefe do departamento esportivo da Rádio Clube AM 1290 e me chamou para trabalhar na emissora de Paulo Magalhães, Beto Gordiano e Dudu Cedraz.

– Quero você aqui na Rádio Clube. Você é bom narrador e vai dividir a narração dos jogos comigo e Silvio Mendes. Lá na Rádio Excelsior, você vai ficar sempre em segundo plano, pois Marco Aurélio e Nilton Nogueira são os chefes da equipe.

Além desta condição de ser narrador titular, o saudoso Juarez me fez uma excelente proposta financeira. Analisei, durante uns dois dias, e disse que estava certo. Na oportunidade, muita gente duvidou que eu deixasse a Rádio Excelsior, que era considerada a “Globinho do Nordeste”.

Comuniquei primeiro a Marco Aurélio, depois ao Nogueira e ao Sr. Wilson Meneses, então diretor da Rádio Excelsior. Ninguém queria que eu saísse. E até prometeram melhorar o meu salário. Mas eu argumentei que se eu voltasse atrás da minha decisão, estaria fechando as portas da Rádio Clube e no futuro da própria Excelsior. Sai em paz (depois voltei onde fiquei por muitos anos) e Juarez cumpriu tudo o que me prometeu. Hoje, sou amigo do filho dele, o radialista e assessor de imprensa, Falcão de Oliveira.

NILTON NOGUEIRA. O velho mestre de muitos da crônica esportiva. Um dos maiores nomes do rádio brasileiro. Lutou muito para me escalar em bons jogos. Teve alguma resistência, mas comprou a “briga” do meu lado. Anos depois, tive a alegria de tirá-lo da Rádio Sociedade, levando para dividir a chefia da minha equipe Alto Astral na Rádio Excelsior, já em nova fase, agora pertencendo à Arquidiocese de Salvador. Atualmente aposentado, mora no subúrbio ferroviário.

Faço esse registro, mas muitos e muitos parceiros, colegas e colaboradores estiveram ao meu lado, nesta minha longa carreira no rádio baiano.

Marão Freitas.

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