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Jornalismo baiano perde João Carlos Teixeira Gomes, o Joca

O jornalista e escritor João Carlos Teixeira Gomes morreu ontem (18) aos 84 anos, em Salvador. Membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupava a cadeira de número 15, e biógrafo de Glauber Rocha, ele também foi comentarista da Rádio Metrópole. Joca, que também era conhecido como “Pena de Aço”, também foi adversário político histórico do ex-senador e governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, com quem travou uma luta quando era editor chefe do Jornal da Bahia. Ele foi autor do livro “Memória das Trevas”, que expôs a vida do mais famoso político baiano.

João estava internado no Hospital da Bahia e não teve as causas da morte divulgadas pela família. Ele será cremado hoje (19) no Bosque da Paz, em cerimônia restrita.

Seu último livro foi lançado em 2018. “A Arca dos meus tesouros” está dividido em seis partes, compreendendo contos, ensaios, trechos de um romance (“Assassinos da Liberdade”), crítica literária, poemas e sonetos. Nos últimos anos, o escritor dedicou seu tempo para viajar e publicar crônicas no jornal A Tarde.

“Minha mãe escrevia contos, meu pai redigia muito bem. Foi goleiro do Esporte Cluba Bahia, grande Teixeira Gomes, fundador do Bahia e goleiro da seleção baiana. Chamavam ele de goleiro Antena, ele pegava tudo”, contou, em entrevista naquele ano a Mário Kertész. “Eu fazia, quando era menino, jornais escolares com reportagem que eu mesmo concebia e imaginava”, narra Joca.

Joca Teixeira também ocupou a Secretaria de Comunicação Social do governo de Waldir Pires, em meados dos anos 1980, e foi diretor do Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia.

Reprodução: Metro1

Foto: Reprodução

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