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Manoel Lima Matos: dos gramados para o microfone

Comecei a gostar de futebol nos anos 50.

Meu pai Álvaro de Matos, foi Diretor da FBF e Juiz de luta livre Vale tudo. Meu pai era delegado de vestuário e pista e eu o acompanhava.

Na época tinha entre 10 e 12 anos. Tive oportunidade de ver o time do Bahia de 59, com Nadinho, meu ídolo, Marito, Alencar, Biriba, Mário, Henrique, Vicente, Léo e outros. Osório era amigo do meu pai e ia sempre lá em casa. Vi o Vitória de 57 com Albertino, Walvir, Eloy, Piguela, Nelinho Matos, Enaldo, Lia, Salvador, Teotônio e outros.

Vi várias lutas com meu pai como juiz: Monte Negro, Fidelão, Waldemar Santana, King Kong, Marreta, Rabino, Clinamulti, Hélio Gracie e outros.

Em 1974 estava trabalhando no Baneb. Quando surgiu o curso árbitros da FBF, me formei em 1975 já apitando na várzea jogos da divisão de base, o intermunicipal. Em 1977, comecei apitar profissional e me formei em Educação Física. Em 1980 estava no quadro da CBF e em 1985, passei ao Quadro Aspirante a FIFA. Ao todo apitei 846 jogos oficias, fora jogos em clubes, ligas, convites e até na Penitenciária Lemos Brito, apitava todo ano.

Apitei 8 Ba x Vi’s. Num dos quais expulsei Maracajá e Zé Rocha. Apitei grandes clássicos do Futebol Brasileiro.

Parei em 93 por lesão no joelho. Meu último jogo foi Flamengo x Sport. Quando Virgílio Elísio assumiu a FBF, Paulo Celso Bandeira me indicou como assessor de Dr. Augusto Carneiro, Diretor de Árbitros.

Com o falecimento do Dr. Augusto, passei a ser Presidente da Ceaf/Bahia e Instrutor da Escola Nacional de Arbitragem. Foi quando Alessandro Álvaro Rocha Matos, meu filho, fez o curso no convênio com Ucsal. Quando Virgílio deixou a FBF e foi para CBF, eu pedi exoneração do cargo.

Passados alguns dias, Paulo Cerqueira me fez um convite para comentar arbitragem na Equipe Toque de Bola, ao lado de Silva Rocha, Djalma Costa Lino e Chico Queiroz. Assim iniciou minha carreira na Rádio Metrópole. Não sou muito bom de datas. Mas depois fui convidado pela equipe de Márcio Martins e Zé Eduardo para Rádio Itapoan FM, onde estou até hoje.

Aprendi muito com Nilton Nogueira, Wilson Lago, Chico Queiroz, Paulo Cerqueira, Preto Casa-grande, Armando Oliveira, Silva Rocha, Emídio Pinto, João Andrade, Fabrício Cunha, Expedito Magrini. Entretanto, a oportunidade de comentar futebol veio de Márcio Martins com o aval de Ivanildo Fontes.

Hoje eu faço parte de uma equipe fantástica e continuo aprendendo com Édson Almeida e Dito Lopes. Tenho que citar Zé Eduardo, polêmico, mas extraordinário quando o assunto é futebol povão. Outro que me orienta muito é Nivaldo, um amigo de infância que conhece muito de futebol.

 

Foto: Arquivo pessoal

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