Após a prisão do ex presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, e mais três pessoas envolvidas com irregularidades na entidade, a Polícia Federal informou, na tarde desta quinta-feira, que as investigações partiram de denúncias feitas por atletas, ex-atletas e desportistas que tiveram os seus nomes mantido em sigilo. Os responsáveis pela chamada operação Águas Claras informaram que a maior acusação foi com relação à ausência da Seleção Brasileira de Polo Aquático, na disputa do Mundial Júnior, no Cazaquistão, em 2015. Os delegados afirmaram que, no mínimo, 20 atletas fizeram denúncias de como as coisas estavam ocorrendo de forma irregular na CBDA. A partir destes depoimentos, foram buscadas novas provas documentais que demonstraram o quanto de verba pública foi destinada para a confederação e quanto foi, realmente, aplicado na modalidade esportiva.