Não posso dizer que é trágico. Por que realmente não é.
Lembro-me da eleição que efetivou Guilherme Bellintani no cargo da Diretoria Executiva, quando estava com minha amiga Fátima Costa, em um barzinho do Campo da Pólvora e disse: “Fafá, esse daí é um engodo e vamos ver daqui a três anos a péssima escolha dos sócios”.
Pois bem… Não sou adivinho, mas basta ver a história do Clube, os desmandos e os interesses daqueles que queriam assumir o clube.
Amigos, política existe até em condomínio, mas quando se fala em POLÍTICO, que busca escada para se promover, o cuidado tem que ser redobrado.
Falaram tanto da tal “época das trevas” e estão fazendo o mesmo. A diferença é que implantaram as tais ações sociais e o torcedor, além dos sócios, se iludiram, amaram esse besteirol lacrador para achar que o time era o Barcelona, talvez o Bayern em campo. Doce ilusão…
Fui xingado, linchado nas redes sociais, mas mantive minha posição, seja na rádio, seja no jornal, ou até mesmo quando convidado em programa na TV.
Afirmei categoricamente: “Essa forma de jogar não vai funcionar até o final”. E, no final de 2019, eu estava certo.
Em 2020 alertei sobre as contratações e sobre os reforços, que não chegavam. Afinal, a diretoria pífia do Bahia estava substituindo as peças que estavam saindo. Questionei também o trabalho de Roger Machado, mas o torcedor continuava iludido com as ações e por aí vai.
Eliminado da Copa do Brasil e perdendo para o fraco rival, a pífia diretoria do Bahia, perdida e sem rumo, manteve seu treinador.
O presidente Guilherme Bellintani, pavimentando seu caminho para a sucessão municipal, insistia no erro e, pra variar, publicava seu discurso pífio e enganador nas redes sociais, mas não resolvia o problema. Alertado sempre foi…sem sucesso!
Sabendo da força de Bruno Reis (DEM), atual prefeito de Salvador, Bellintani desistiu da candidatura e chorou, ao vivo, na Rádio Metrópole, que o tanto acolheu (ele só dava entrevistas lá).
O tempo passou, o Bahia virou freguês do Ceará, conquistou o glorioso Tri campeonato baiano, às duras penas, e foi, durante a temporada, virando saco de pancada.
Após o empate miserável contra o fraquíssimo Goiás, com dois gols do “ídolo” Fernandão, faltando três partidas para o fim da Série A, o que você pode esperar dessa PORCARIA de time, torcedor?
Não vou criticar jogadores, até porque nós já vimos a capacidade de muitos desde 2019. Inclusive de jogadores que saíram como ruim, foram recontratados e tiveram seus vínculos renovados.
Se não cair É MILAGRE. Se cair, na teoria, teremos esse mesmo grupo de jogadores na temporada.
Você que é sócio, e se gaba por isso, E VOTOU DUAS VEZES nessa diretoria Executiva, na desculpa esfarrapada de que não tinha oposição, está satisfeito?
O que você tem a dizer OU A FAZER???
“Triste Bahia, oh, quão dessemelhante”, diria Caetano Veloso.
Que venha a temporada 2021, pavimentando, quem sabe, a candidatura do atual presidente do Clube para alguma vaga política em 2022.
Afinal de contas, se aconteceu uma vez, pode acontecer novamente. Uma coisa eu tenho certeza, DIMINUIR COM A INSTITUIÇÃO, ELE CONSEGUIU!
PARABÉNS PATETAS!
Flávio Gomes
Jornalista Esportivo
