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Um jovem menino de Santo Amaro que venceu no futebol

Foi no início de 71 que a Bahia conheceu o futebol do talentoso Alberto Leguelé. O menino que nasceu em Santo Amaro estava passando uns dias na casa do seu tio, no bairro do Stiep, e decidiu dar uma chegadinha na Fazendinha, onde o Bahia realizava os seus treinamentos. De repente, foi participar de uma “peneira” organizada por Jones (massagista do clube na época) e foi logo aprovado.

Não demorou muito tempo e eis que o menino franzino estava sendo relacionado por Jorge Vieira para a fazer a sua estreia pelo time titular, numa partida contra o Atlético Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro, na Fonte Nova. Uma surpresa para toda a crônica esportiva. No final, Alberto Leguelé (apelido que herdou do irmão que era cantor) foi escolhido o melhor em campo e ganhou vários prêmios. Depois foi só sucesso na carreira do menino de Santo Amaro.

Jogou no Flamengo, Seleção Brasileira (disputou o Pan-Americano e os Jogos Olímpicos em 75 e 76), CSA, Fast Clube de Manaus, Nacional de Manaus, Galícia, Blooming da Bolívia,Vitória e encerrou a sua carreira, sendo campeão baiano da segunda divisão, em 1983, com o Ypiranga.

Leguelé lembra que no Flamengo esteve perto de chegar à Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo da Argentina. Mas uma grave contusão lhe tirou do time que foi disputar a competição. A CBF chegou a relacioná-lo entre os 44 jogadores, que na época ficavam de sobreaviso para disputar o Mundial.

Ele lembra de um episódio na sua passagem pelo Flamengo. Durante um Fla x Flu, entrou no intervalo, e foi considerado por toda a crônica como e melhor do jogo. Não esqueceu também de um gol que fez no Maracanã contra o Vasco, jogando pelo Bahia, em 1976. Deu um chutaço de fora da área, já aos 45 minutos do segundo tempo, dando a vitória ao seu time. O goleiro Mazaropi nem viu a bola entrar.

Atualmente, Alberto Leguelé mora em Salvador, na Boca do Rio, e espera passar a pandemia do coronavírus para continuar com o seu projeto de descobrir jovens talentos para o futebol. Para isso, conta com o importante e decisivo apoio de ex-jogadores como Téo Sena e Edmilson Pombinho, entre outros.

Texto: Marão Freitas

Foto: Arquivo

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