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Vitória detalha situação de Léo Ceará. Jogador se defende

O clima entre o Vitória e o atacante Léo Ceará não é dos melhores. A negociação de renovação do contrato, que vence no final do ano, está cada vez mais complicada.

Através de um nota oficial, o Rubro Negro informou que o atleta não abriu mão de receber uma recompensa financeira no ato da assinatura do novo contrato. Ainda, segundo o clube, foi oferecido um reajuste significativo de luvas em caso de acesso para a Série A, mas a proposta foi recusada. A nota informa também que o atacante foi colocado na lista de transferências. No entanto, ele já pode assinar um pré-contrato com qualquer agremiação e deixar o Vitória sem custo. Com isso o jogador não ficará à disposição do técnico Bruno Pivetti.

Em entrevista a Rádio Metrópole, Léo Ceará informou que o clube está devendo três meses de salários, mesmo com a redução de 25 % devido a pandemia. Léo também informou que abriu mão dos seus direitos de imagem.

“A gente chegou a um acordo em relação a salário. Não chegamos a um acordo em questão da luva que foi pedida. Sentei com meus representantes e pedi uma luva que achei que o clube ia pagar. É muito fácil como o clube postou na nota hoje querendo colocar o clube contra mim, mas não falou que vou para o terceiro mês sem receber salário, abri mão dos direitos de imagem durante a pandemia, reduzi 25% do meu salário. É complicado. Eu tenho minha família e meus pais dependem de mim. Eu preciso ter uma garantia pra ajudar meus pais e fazer alguma coisa da minha vida. Eu tenho 25 anos e não mais 18 e nem 20 anos. Como disse em outras entrevistas, eu não consigo abrir mão. Eu preciso. Tenho que aproveitar o meu momento, eu venho de dois a três anos muito bem”, disse. Foto: Divulgação Vitória

Confira, na íntegra, a nota do clube: 

Sobre o novo afastamento de Léo Ceará do grupo de atletas, o Esporte Clube Vitória tem a declarar:

1 – Depois das dificuldades iniciais para a renovação do atleta, que resultaram no primeiro afastamento, o Vitória se reuniu com os três representantes do atleta e sem a presença de Léo Ceará. As condições negociadas foram integralmente aprovadas, e os representantes ficaram de conversar com o atleta;

2- Aos representantes foi oferecido uma comissão adicional de 15% aos 15% que já faziam jus;

3 – O atleta insistia em receber um valor de luvas. O Vitória já tinha oferecido 100% de aumento do salário, apesar de estar na Série B, e com notórias dificuldades financeiras;

4- Procurando valorizar o atleta, que foi formado no clube, ainda ofereceu um reajuste significativo em caso de ascensão à 1ª Divisão. Nesse caso, o Vitória, excepcionalmente, incluiria um valor de luvas;

5 – Durante os meses que os atletas ficaram afastados, o departamento de futebol do Vitória, insistentemente, fazia contatos em busca de uma solução e não conseguiu;

6 – Fomos surpreendidos, infelizmente, com uma entrevista de um dos seus representantes a um canal de mídia, abordando assuntos que deviam ser tratados particularmente. O Vitória sempre buscando o entendimento, voltou a conversar com os representantes, e mais uma vez não conseguiu solução. Sendo assim, novamente e contra a vontade do clube, foi obrigado a afastar Léo Ceará dos treinamentos com o grupo de atletas profissionais;

7 – O princípio deste afastamento é o da preservação do investimento que foi feito na sua formação nesses 10 anos. Primeiro, o clube, e depois, o time. Esperamos que sua família e seus representantes saibam medir o prejuízo para carreira de um atleta ficar parado por 10 meses, e damos conhecimento de como os fatos aconteceram. O atleta treinará no mesmo horário do grupo, assistido por profissional especializado, e está disponível para o mercado.

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