O técnico Rogério Ceni ficou na bronca contra a arbitragem do clássico BaVi 500, que ficou no empate sem gols, na tarde de sábado, na Arena Fonte Nova.
O treinador lembrou de lance em que Ademir saiu cara a cara com Lucas Arcanjo, mas a jogada foi parada depois que o atacante já estava na área.
“Arbitragem um pouquinho infeliz. Lance do Ademir não entendo até agora, jogo em movimento, saiu na cara do gol, depois de receber, no meio da jogada o árbitro para. Eles não tinham comunicação o jogo inteiro, rádio não funcionou. A gente quer um campeonato estadual bom, você vai jogar no interior e não encontra campo para jogar. E quando vem aqui encontramos dificuldades que deveriam ser solucionadas, pelo menos a comunicação. Coisas básicas para o futebol”, reclamou.
“Precisa investir em estrutura, colocar um VAR, trazer arbitragem de fora se possível. Radinho pelo menos funcionar. Todo mundo joga porque vale vaga na Copa do Brasil. Campeão fica feliz, para os outros não têm valor o campeonato”, completou.
Ceni também elogiou o desempenho tricolor, dominante nos 90 minutos do jogo.
“Nós fizemos o que propusemos, jogamos bem, controlamos todo o jogo, no primeiro tempo talvez maior. As melhores oportunidades do Vitória foram em erros nossos, uma do Kanu no primeiro tempo. Criamos nossas oportunidades e não tivemos a felicidade de fazer o gol e estar à frente no placar para deixar o jogo aberto para o segundo tempo. No segundo tempo contra-atacaram um pouco mais, a gente também cansa um pouco. Os jogadores que jogaram, Nestor, Erick e o Pulga, acho que estavam cansados do jogo passado, resultado importante fora de casa [contra o Jequié], gramado ruim. As coisas podem ficar mais equilibradas, mas tivemos controle, merecíamos vencer”, ressaltou.
E o próximo jogo do Bahia será em um gramado já envolvido em polêmica nesta temporada. O Tricolor vai visitar o Juazeirense no campo do estádio Adauto Moraes, às 19h desta quarta-feira (horário de Brasília), pela segunda rodada da Copa do Nordeste.
Foto Letícia Martins