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Morre em São Paulo o delator do Caso FIFA

eu na manhã desta sexta-feira (25), aos 74 anos, o advogado, jornalista e empresário J. Hawilla. Ele estava internado desde segunda-feira (21) no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com problemas respiratórios. J. Hawilla tinha retornado ao Brasil havia alguns meses, depois de passar cinco anos nos Estados Unidos. O empresário deixa esposa, três filhos e seis netos.

 

J. Hawilla foi preso pelo FBI, a Polícia Federal Americana, no dia 9 de maio de 2013, acusado de obstrução de Justiça. No dia seguinte, o empresário fez um acordo de colaboração com as autoridades americanas. Em troca de não ser processado por diversos outros crimes, Hawilla entregou uma grande quantidade de documentos e topou grampear vários de seus interlocutores: dirigentes de futebol, sócios, concorrentes.

 

A colaboração de Hawilla foi decisiva para o desenvolvimento do "Caso Fifa", maior investigação sobre corrupção no futebol mundial, que tem mais de 40 réus, entre eles os três últimos presidentes da CBF – Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero – e os três últimos presidentes da Conmebol, Nicolas Leoz, Eugenio Figueredo e Juan Angel Napout.

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