O segundo capítulo do clássico Ba-Vi do último dia 18 de fevereiro foi contracenado na noite da última sexta feira, na sede do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), com o julgamento do recurso da Procuradoria da entidade julgado pelo tribunal pleno.
No primeiro julgamento, realizado no último dia 27, o Esporte Clube Vitória foi multado em R$ 100 mil, pela acusação de ter encerrado a partida antes dos 90 minutos. O zagueiro Kanu, foi suspenso com dez partidas pela agressão ao volante Vinícius, do Bahia. Os demais envolvidos na confusão, Denilson, Yago, e Rhayner, pelo lado Rubro Negro, e Edson e Rodrigo Becão, pelo lado Tricolor, foram punidos com oito jogos. Vinícius foi punido por duas partidas por comemorar com sua dancinha na frente da torcida do Vitória. O técnico Vagner Mancini, os jogadores Ramon, Bruno Bispo, André Lima e o supervisor Mário Silva foram absolvidos da acusação de provocar o fim do jogo.
No Tribunal Pleno, algumas punições mudaram, e para pior.
O zagueiro Kanu passou da suspensão de 10 partidas para 11 jogos de suspensão no Campeonato Baiano além de 90 dias que envolvem todas as competições nacionais e multa em R$ 75 mil. Com a nova pena o zagueiro desfalca o Vitória diante do ABC pela Copa do Nordeste, neste domingo. Ainda cabe efeito suspensivo da decisão, porém, o jogador terá que cumprir os primeiros 15 dias sem atuar. Os jogadores Denílson, Rhayner, Yago, Edson, Rodrigo Becão, Lucas Fonseca e Vinícius tiveram suas punições iniciais mantidas.
O técnico Vagner Mancini, acusado de impor ao zagueiro Bruno Bispo de receber o segundo cartão amarelo, provocando a término da partida, foi penalizado por cinco partidas suspensão, ficando de fora das partidas finais do Campeonato Baiano. Os zagueiros Bruno Bispo e Ramon, fora absolvidos das acusações.
Já o Esporte Clube Vitória permaneceu com a pena de multa de R$ 100 mil aplicada ao clube no primeiro júri.
No final do julgamento, o auditor Fábio Periandro, pediu instauração de inquérito para apurar as fotos do zagueiro Kanu, do Vitória, com pose de pugilistas, dos dirigentes que criticaram membros do TJD-BA e as ameaças nas redes sociais, tendo a deliberação aceita pelos membros da Mesa do Pleno.
A decisão desta sexta-feira ainda cabe recurso e, caso seja feito, será remetido ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Foto: Thiago Pereira
