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Rogério Ceni celebra o mesmo nível de atuação do Bahia nas últimas partidas.

O Bahia engrenou de vez na disputa do Campeonato Brasileiro da Séria A. Depois de estrear com derrota, diante do Inter, em Porto Alegre, o Tricolor venceu as duas partidas em casa, contra Fluminense e Grêmio, e, mais uma vez como visitante, empatou o clássico contra o Vitória e, no domingo, tirou a invencibilidade de cinco jogos do Botafogo, vencendo por 2 a 1, no Nilton Santos,  assumindo a vice-liderança da competição, com dez pontos. De quebra, o time venceu o Criciúma na partida de ida da Copa do Brasil.

O técnico Rogério Ceni repetiu as últimas escalações, preservando a zaga com Kanu e Gabriel Xavier. Ele explicou que a decisão se deu pela forma que o Botafogo joga e não descartou o retorno de Cuesta na próxima partida do time. Ceni também celebrou que a equipe teve o mesmo nível de atuação dos jogos na Fonte Nova.

“Para mim a manutenção (da zaga) se deve muito a velocidade do Botafogo. O Botafogo é um time que ataca muito nas costas da última linha. O Cuesta ficou alguns dias parado, e decidimos em função da velocidade deles ter o Kanu. Mas não é nada que o Cuesta não possa estar de volta no próximo domingo. Vamos analisar a semana de trabalho. Os três são muito importantes para mim. Eu treinei essa semana duas formações distintas. Treinei com três zagueiros. Mas queria passar um recado para os jogadores, de que não é porque estamos fora de casa que a gente precisa mudar a maneira de jogar. No segundo tempo começamos a sofrer, aí mudamos para ter mais força no meio de campo. Fico feliz porque a rodagem no elenco em janeiro e fevereiro é o que nos possibilita repetir a equipe”, ressaltou.

Ao ser questionado sobre a pressão no Bahia, Rogério Ceni refletiu sobre a situação do Rio Grande do Sul, com 265 municípios em estado de calamidade por conta das chuvas.

“Pressão é o que as pessoas estão vivendo no Rio Grande do Sul. É triste. Isso aqui é muito pouco perto do que as pessoas estão passando. Isso é pressão na vida. Perder sua casa, sua família. É triste. É uma reflexão. Tudo tem seu momento. É muito triste a gente falar de futebol vendo tanta gente passar por essa situação. Meu pai é gaúcho. Isso é muita pressão. Acho que temos 26 ou 27 jogos com 20 vitórias no ano. Perdemos a final do estadual, isso gera uma pressão. Mas a pressão da vida, essa é a parte mais triste. Pressão é morar embaixo da arquibancada, é perder a vida. Aqui é esporte, é entretenimento”, disse.

O técnico Rogério Ceni tem a semana livre para preparar a equipe. O Tricolor só volta a campo no próximo domingo, contra o Bragantino, na Arena Fonte Nova, às 18h30 (horário de Brasília).

 Foto: Letícia Martins

Uma resposta

  1. Não concordo…só no primeiro tempo manteve o nível, no segundo tempo o Bahia desceu muito jogando quase 30 min só na defensiva e que poderia até ter tomado o segundo gol, e só n tomou porque o Botafogo felizmente n teve boa pontaria

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