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Comitê das Olimpíadas 2016 tem dívida de R$150 milhões

No auge da preparação para os Jogos do Brasil, o Comitê Organizador Rio 2016 tinha cerca de 6.000 empregados, um orçamento da ordem de R$ 8 bilhões e apoio irrestrito dos três níveis de governo e do principal órgão olímpico internacional para uma organização bem-sucedida.
 

Passados dois anos do término da Olimpíada, o Co-Rio continua ativo, mas perdeu todo o resto: o dinheiro acabou, os funcionários saíram, e os antigos aliados fecharam as portas para qualquer auxílio.
 

Atualmente, a entidade ostenta uma dívida de ao menos R$ 150 milhões com fornecedores, clientes e ex-funcionários. É provável que o balanço financeiro de 2017, que ainda não foi divulgado publicamente e passa por uma perícia contábil, aponte um valor ainda maior. O maior débito é com a multinacional francesa GL Events, que forneceu estruturas temporárias. Segundo o advogado Gustavo Gregati, diretor jurídico da empresa, são R$ 52 milhões devidos.
 

O poço não tem fundo. O Comitê Rio 2016 é réu em 332 ações trabalhistas que correm atualmente movidas por vários de seus antigos milhares de funcionários.
 

 

Antigos mesmo, porque hoje em dia a realidade é bem mais difícil. No conjunto onde o comitê está estabelecido, há apenas nove funcionários em atividade. Um dos contratados, advogado, cuida das ações trabalhistas. Outros dois analisam as ações dos ingressos e dos fornecedores. Também há profissionais de TI (tecnologia da informação) e uma secretária.
 

Foto: Pawel Kopczynski/Reuters

 

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