“Para ser presidente do Bahia não pode somente ser torcedor do Bahia.
Tem que conhecer futebol pelo avesso, tem que andar pela CBF, tem que ter o apoio incondicional da FBF, tem que saber clausular os contratos com os atletas ( que então mais preocupados com os salários, do que o sucesso do clube).
Tem que se dar bem com a imprensa e saber se impor a ela, com respeito e firmeza.
Tem que ter muito, muitíssimo cuidado com as finanças do Clube.
Tem que prestigiar ao máximo as divisões de base.
Pode até fazer campanhas para salvar o “mico leão” e preservar os rinocerontes do Zimbábue.
Pode até mesmo criar novos padrões de camisas, mas tem que prestigiar as torcidas organizadas e consultar seus líderes para decisões importantes.
Precisa manter o respeito e a cooperação com o Conselho Deliberativo.
Não fugir das devidas explicações ao Conselho Fiscal.
Por isso mesmo a presidência do Bahia não pode se “um bico” para ninguém.
É uma entrega, é doar -se temporariamente a uma nação, à NAÇÃO TRICOLOR”.
Saul Quadros – advogado, torcedor do Bahia e ex-presidente da OAB
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